Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Luis XIV, el Rey Sol de José María de Areilza:





Sinopse:

Luis XVI fue el creador del Estado moderno francés, sacando al reino de los anárquicos y sangrientos enfrentamientos internos conocidos como las luchas de la Fronda. Se casó con una infanta española, María Teresa de Áustria, prima hermana suya, a la que respetaba en su dignidad y rango, pero ignoraba en el terreno amoroso, en el que el Rey Sol ejercía sus insaciables apetitos con amantes oficiales y aventuras ocasionales. La llegada de su nieto Felipe V al trono de España afirmó el predominio de la dinastía de los Borbón en Europa.



Minha Opinião:

O livro de José María de Areilza é de leitura agradável e construído de forma a não se constituir em uma bibliografia histórica ou romanceada, foi dividido em capítulos temáticos, com pequenas discussões sobre aspectos relevantes da Monarquia de Luis XIV. Como foi escrito na década de 80 do século XX, e por ser de tradição espanhola, ainda está mais para a historiografia de Leopold von Ranke do que para a Nova História na evolução dos Annalles.
Mas é possível afirmar que a obra é inteligente, leve e agradável de ser lida e que traz importantes noções sobre o período, além de oferecer uma bibliografia pequena mas consistente para que se possa ter uma visão melhor do biografado e do período.
O tão decantado absolutismo de Luis XIV e mais que isso, as críticas que se fazem ao seu personalismo não resistem a uma apurada observação do período político e social, tornando ele objeto de um estudo que permite observar a verdadeira consolidação do Estado Nacional, que à exceção de Portugal, constituído em 1139, e da Inglaterra no século XVI, é a França com Filipe Augusto (Filipe II, 1180-1223) e depois Luis XIV que cria a burocracia de Estado, a centralização política e toda ideia de Unidade e Soberania que ainda desposamos, bem como o criador dos exércitos permanentes nacionais.
Sem tempo para ler o Duque de Saint-Simon (Memoires) ou Voltaire (Le Siécle de Louis XIV), é uma boa leitura para se aproximar do biografado, sem esquecer que é algo tendenciosa, principalmente quando diz que o Rei não era um déspota esclarecido. Realmente ele não era um déspota esclarecido, era a origem de todo pensamento iluminado, a origem de qualquer forma de esclarecimento no político até então!

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