Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

terça-feira, 24 de abril de 2012

Desejo


Desejo,
O desejo que arde,
Incendeia nossa alma,
Acutila-nos!
Fere nossa sensibilidade,
Cega-nos,
Motiva-nos,
Conduz-nos,
Mesmo ao desastre!
Mesmo ao sem retorno!
Somos desejantes.
Meros desejantes.
Absolutamente e sempre!
Insatisfeitos!
Mas necessariamente,
Se vivemos,
Desejamos!
O custo?
É a diferença,
Entre estar morto...
E viver.
Não para a eternidade...
Mas na eternidade do desejo.
Te desejo!
E sabes quanto!

Que fazer?
Desejar, desejar mais...
Mesmo que para isso,
Tenha que dar a vida,
Por um momento único,
De ter satisfeito meu desejo.
Prova de que vivo,
Prova de que valeu a pena viver,
Porque viver não é preciso,
É preciso satisfazer o desejo.
Que arde, que fere,
Mas que escreve o tempo...
Com as tintas da paixão.
Vivo!?
Para te desejar!

Laércio Lopes de Araujo

Um comentário:

  1. Quando lemos versos como estes deste blog evidencia-se a sensibilidade masculina usada na mais pura e antiga forma de expressão. Entretanto me pergunto a quantas anda o real desejo de se viver uma paixão ou o desejo [e meramente temporal.
    DL

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