Neste livro, o autor busca tirar a filosofia da sala de aula para debatê-la
em praça pública, escrevendo sobre o mundo no século XXI com o objetivo de
chacoalhar os leitores e libertá-los da apatia e da neutralidade.
Comentando:
Na mesma perspectiva de Zizek, Pondé nos faz pensar em nossas hipocrisias,
nos faz ver que não somos nada próximos de nosso discurso politicamente
correto, nos questiona sobre avanços que realmente não são progressos, mas
antes de tudo um descaso com a realidade. Sim, parece-me que somos trágicos e
cínicos órfãos de nossas verdades pessoais!
Alguns leitores o taxam de imaturo e egocêntrico. Pergunto, alguém viu por
ai algum homem maduro? Que saiba só há homens maduros adubando a terra nos
cemitérios! Quanto a serem egocêntricos, não há qualquer motivo para discutir,
já que todos somos radicalmente livres porque absolutamente existentes dentro
do limite estreito de nosso próprio sujeito
Não concordo com tudo que Pondé pensa, mas com a maior parte do que
escreveu, principalmente porque me faz pensar, faz doer. Ora, quem tem medo de
pensar e sente medo da dor de saber que nada que pensa tem valor para além de
sua pobre e finita existência, deve evitar a leitura, sob pena de julgar insano
o escritor, atestado de sua própria insanidade.
O feminismo histérico não percebeu ainda, quando faz críticas a Pondé, que
ele não é contra a mulher, nem póe em dúvidas suas conquistas. O que ele
questiona é, se esta mulher nova que é fabricada por uma sociedade de moe
identidades, que destrói tudo que acha construído na história, é a mulher que o
homem quer. Ora, quem entende de que mulher os homens querem são os homens,
quem entende de que homem a mulher quer, são as mulheres, e sito só mudaria se,
invertidos os papéis, trocadas as máscaras, pudéssemos ser absolutamente
outros, estranhos a nós mesmos, estupidamente corretos no pensar, absolutamente
indistinguíveis em nossos valores.
Realmente não quero um mundo melhor, quero multiplicidade, diversidade e
absoluta Liberdade. Assim, talvez, o mundo não seja apenas melhor, mas seja um
mundo humano!
RESPOSTA DE PONDÉ SOBRE O QUE FALTA ÁS MULHERES -As mulheres devem sempre buscar igualdade diante de um tribunal da lei e de salários. Mas homens e mulheres não são iguais. O tema da igualdade fora desse contexto jurídico e trabalhista, é um enorme erro e coisa de mulher infeliz, que só conhece homens ruins. Pena que as mulheres mais felizes não têm tempo para escrever sobre a relação delas com os homens.SENDO ASSIM PODEMOS COM TODA CERTEZA AFIRMAR QUE PONDÉ NÃO É CONTRA AS MULHERES NEM Põe em dúvida suas conquistas...
ResponderExcluirCom certeza Fátima, Pondé não é misógino, e uma leitura incorreta de sua postura realista das relações e despida de falsos chavões moralistas, é o que permite compreender que não há machismo no seu pensamento, mas um instigante provocar para repensarmos nossas certezas.
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