Ora,
temos alertado muitas vezes neste despretensioso blog, todos os malfeitos
econômicos dos últimos anos do governo Lula da Silva e do governo Dilma. Como
estes governos estão a serviço das oligarquias de commodities, e como isso tem
desestruturado a indústria e a economia nacional.
Agora
fomos informados que os acionistas da Petrobras não vão receber dividendos, porque
houve um prejuízo de R$ 1,35 bilhão na estatal no segundo trimestre deste ano.
É pouco, ou queremos mais? O prejuízo foi divulgado na sexta e acentuou a
preocupação com a gestão política na estatal, que agora tem uma sargentona em
sua presidência, escolhida segundo critérios técnicos da presidente. Lista de
critérios: 1. Ser mulher, 2. Ser mulher, 3. Ser mulher, autoritária e obediente
a injunções políticas. Perfil ideal, realizado em Graça Foster!
Claro
está que haverá forte impacto nas ações da empresa de capital misto, e assim,
ofensa ao direito de milhares de investidores. Segundo a FOLHA, os “resultados
da empresa foram considerados excessivamente austeros e pessimistas,
especialmente em relação aos custos de investimentos nos novos poços e às
paradas programadas para manutenção de plataformas.“
Alguns
analistas, buscando explicar o inexplicável, acreditam, que a nova gestão liderada
pela sargento de plantão Graça Foster, preferiu “pecar pelo formalismo” e
adiantar perdas que poderão mais tarde ser mitigadas como forma de "limpar
o passado", transferindo assim a culpa pelo prejuízo para o ex-presidente
da estatal. Não esqueçamos que a presidência da Petrobrás no governo petista é
uma prebenda política, não que fosse diferente nos governos anteriores,
inclusive do PSDB. A diferença são só critérios de escolha, que além de
políticos e confusos, não permitem mais qualquer preocupação com a qualidade,
mas apenas com a subserviência política.
Com
a divulgação do prejuízo, nesta segunda feira, 6 de agosto enquanto escrevo, as
ações da Petrobrás caem entre 2,12 e 2,16%, apesar de a BOVESPA apresentar um
movimento positivo de 1,79%..
Desde
2003, a Petrobras evita elevar o preço dos combustíveis no mesmo ritmo dos
preços internacionais do petróleo para não pressionar a inflação no país, uma
louvável justificativa, mas quando o petróleo subiu a U$ 145,00 o barril, a
gasolina subiu, quando baixou para U$ 79,00, alguém viu descer o preço do
combustível na bomba? Minto?
Estamos
ouvindo novamente aquela arenga que costumávamos ouvir, aqueles que têm mais de
48 anos, antes do governo militar aumentar a gasolina, com intermináveis filas,
com a desesperadora sensação de impotência que sentíamos. Ouvimos que em carta
aos investidores, Graça Foster reiterou seu "comprometimento" com a
paridade internacional de preços do petróleo. Brasileiras e brasileiros, isto
quer dizer o seguinte: quando o petróleo subir no exterior, você vai pagar mais
pela gasolina (até porque temos de ajudar os usineiros de álcool)! Quando o
petróleo baixar no exterior, o governo tunga a Petrobrás, embolsa dinheiro, não
baixa a gasolina, e se prepara para um novo déficit, para dizer a você que o
problema é que você paga uma das mais caras gasolinas do mundo, uma das piores
gasolinas do mundo, mas o problema é que você existe e consome o combustível.
Será que não basta de esperteza cínica?
A
estatal reajustou os preços da gasolina e do óleo diesel em junho, mas a alta
não foi considerada suficiente para reduzir a antiga defasagem nos preços.
Queridos brasileiros, nunca o é, o Estado ciclópico e megalomaníaco em que
vivemos, não para de consumir recursos, motivo pelo qual, se há greve de
servidores públicos, mesmo tendo o governo estourado o orçamento em mais de 40
bilhões de reais, e dizer que foi por causa dos servidores, a presidente edita
um decreto inconstitucional, transferindo a administração da pública federal
para estados e municípios. Não há algo de errado nisso?
A
FOLHA ainda alerta que para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de
Infraestrutura, apesar dos últimos aumentos da gasolina e do diesel, os dois
combustíveis mantêm defasagem de cerca de 14% e 17%, respectivamente, em
relação aos preços internacionais. E quando os preços internacionais caíram,
onde foi parar o que deveria ter sido devolvido ao povo brasileiro.
Como
podemos julgar uma presidente boa administradora, se ela faz rombos, apresenta
prejuízos, aumenta impostos, taxas e preços públicos e mesmo assim ainda há
defasagem?
Se
fosse eu, ou você, estaríamos no SERASA! E ela!?
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