Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Prejuízo Dilma




Ora, temos alertado muitas vezes neste despretensioso blog, todos os malfeitos econômicos dos últimos anos do governo Lula da Silva e do governo Dilma. Como estes governos estão a serviço das oligarquias de commodities, e como isso tem desestruturado a indústria e a economia nacional.
Agora fomos informados que os acionistas da Petrobras não vão receber dividendos, porque houve um prejuízo de R$ 1,35 bilhão na estatal no segundo trimestre deste ano. É pouco, ou queremos mais? O prejuízo foi divulgado na sexta e acentuou a preocupação com a gestão política na estatal, que agora tem uma sargentona em sua presidência, escolhida segundo critérios técnicos da presidente. Lista de critérios: 1. Ser mulher, 2. Ser mulher, 3. Ser mulher, autoritária e obediente a injunções políticas. Perfil ideal, realizado em Graça Foster!
Claro está que haverá forte impacto nas ações da empresa de capital misto, e assim, ofensa ao direito de milhares de investidores. Segundo a FOLHA, os “resultados da empresa foram considerados excessivamente austeros e pessimistas, especialmente em relação aos custos de investimentos nos novos poços e às paradas programadas para manutenção de plataformas.“
Alguns analistas, buscando explicar o inexplicável, acreditam, que a nova gestão liderada pela sargento de plantão Graça Foster, preferiu “pecar pelo formalismo” e adiantar perdas que poderão mais tarde ser mitigadas como forma de "limpar o passado", transferindo assim a culpa pelo prejuízo para o ex-presidente da estatal. Não esqueçamos que a presidência da Petrobrás no governo petista é uma prebenda política, não que fosse diferente nos governos anteriores, inclusive do PSDB. A diferença são só critérios de escolha, que além de políticos e confusos, não permitem mais qualquer preocupação com a qualidade, mas apenas com a subserviência política. 

Com a divulgação do prejuízo, nesta segunda feira, 6 de agosto enquanto escrevo, as ações da Petrobrás caem entre 2,12 e 2,16%, apesar de a BOVESPA apresentar um movimento positivo de 1,79%..
Desde 2003, a Petrobras evita elevar o preço dos combustíveis no mesmo ritmo dos preços internacionais do petróleo para não pressionar a inflação no país, uma louvável justificativa, mas quando o petróleo subiu a U$ 145,00 o barril, a gasolina subiu, quando baixou para U$ 79,00, alguém viu descer o preço do combustível na bomba? Minto?
Estamos ouvindo novamente aquela arenga que costumávamos ouvir, aqueles que têm mais de 48 anos, antes do governo militar aumentar a gasolina, com intermináveis filas, com a desesperadora sensação de impotência que sentíamos. Ouvimos que em carta aos investidores, Graça Foster reiterou seu "comprometimento" com a paridade internacional de preços do petróleo. Brasileiras e brasileiros, isto quer dizer o seguinte: quando o petróleo subir no exterior, você vai pagar mais pela gasolina (até porque temos de ajudar os usineiros de álcool)! Quando o petróleo baixar no exterior, o governo tunga a Petrobrás, embolsa dinheiro, não baixa a gasolina, e se prepara para um novo déficit, para dizer a você que o problema é que você paga uma das mais caras gasolinas do mundo, uma das piores gasolinas do mundo, mas o problema é que você existe e consome o combustível. Será que não basta de esperteza cínica?
A estatal reajustou os preços da gasolina e do óleo diesel em junho, mas a alta não foi considerada suficiente para reduzir a antiga defasagem nos preços. Queridos brasileiros, nunca o é, o Estado ciclópico e megalomaníaco em que vivemos, não para de consumir recursos, motivo pelo qual, se há greve de servidores públicos, mesmo tendo o governo estourado o orçamento em mais de 40 bilhões de reais, e dizer que foi por causa dos servidores, a presidente edita um decreto inconstitucional, transferindo a administração da pública federal para estados e municípios. Não há algo de errado nisso?
A FOLHA ainda alerta que para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, apesar dos últimos aumentos da gasolina e do diesel, os dois combustíveis mantêm defasagem de cerca de 14% e 17%, respectivamente, em relação aos preços internacionais. E quando os preços internacionais caíram, onde foi parar o que deveria ter sido devolvido ao povo brasileiro.
Como podemos julgar uma presidente boa administradora, se ela faz rombos, apresenta prejuízos, aumenta impostos, taxas e preços públicos e mesmo assim ainda há defasagem?
Se fosse eu, ou você, estaríamos no SERASA! E ela!?

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