Muitas
vezes nos deparamos,
Com
nossas insuficiências,
Com
nossos fracassos,
Com
nossa solidão irredutível,
Com
nossa liberdade irredutível.
Entristecer
é um processo...
É
um perceber esta solidão
Esta
liberdade,
Que
nos condena ao fracasso,
Porque
este é sempre
Uma
promessa para aqueles que tentam.
O
refúgio, o único refúgio,
São
as páginas dos livros,
Aqueles
baús de tesouros,
Que
a humanidade vencida,
Nos
lega sob capas,
Ácaros,
Tempo,
Pó...
E
onde encontramos,
Cada
sentimento,
Cada
pensamento,
Cada
sofrimentos,
Já
sentido, pensado e sofrido!
Os
livros são como companheiros,
Amigos
atentos, que nos enchem,
Nos plenificam, com sua presença,
Com
sua constância,
Com seu oferecimento,
Com seu oferecimento,
De
conforto,
De
amparo,
De
companhia!
Quando
entristeço,
Agarro-me
aos livros,
Vivo
com eles e para eles,
Porque
neles encontro,
A
humanidade toda,
Minha
pouca humanidade,
As
mulheres mais belas,
Os
homens mais fortes,
As
ideias mais nobres,
As
belezas mais significantes,
E
por fim,
Tão
somente,
A
finitude de tudo isso!
Quando
entristeço,
Submerjo,
Mergulho,
Sucumbo,
No
meu mar de livros!
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