Espaço de sentir e pensar de Laércio Lopes de Araujo

domingo, 26 de agosto de 2012

Quando entristeço




Muitas vezes nos deparamos,
Com nossas insuficiências,
Com nossos fracassos,
Com nossa solidão irredutível,
Com nossa liberdade irredutível.

Entristecer é um processo...
É um perceber esta solidão
Esta liberdade,
Que nos condena ao fracasso,
Porque este é sempre
Uma promessa para aqueles que tentam.

O refúgio, o único refúgio,
São as páginas dos livros,
Aqueles baús de tesouros,
Que a humanidade vencida,
Nos lega sob capas,
Ácaros,
Tempo,
Pó...
E onde encontramos,
Cada sentimento,
Cada pensamento,
Cada sofrimentos,
Já sentido, pensado e sofrido!

Os livros são como companheiros,
Amigos atentos, que nos enchem,
Nos plenificam, com sua presença,
Com sua constância, 
Com seu oferecimento,
De conforto,
De amparo,
De companhia!

Quando entristeço,
Agarro-me aos livros,
Vivo com eles e para eles,
Porque neles encontro,
A humanidade toda,
Minha pouca humanidade,
As mulheres mais belas,
Os homens mais fortes,
As ideias mais nobres,
As belezas mais significantes,
E por fim,
Tão somente,
A finitude de tudo isso!

Quando entristeço,
Submerjo,
Mergulho,
Sucumbo,
No meu mar de livros!

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